Geralmente os pais chegam em pânico e a criança muito assustada!
Depois de acalmarmos os pais aí então podemos atender nosso paciente.
Vou apresentar um caso clínico, de uma querida mocinha de 9 anos.
Seus pais, tios, tias e primos são também meus pacientes!
Depois de uma queda da beliche, ela fraturou o braço e traumatizou o incisivo central superior direito.
No dia seguinte ao tombo a atendi no consultório e depois do exame clínico e radiográfico parecia estar tudo bem...
Pequena mobilidade dental, sem fratura ou laceração de tecidos...
Trocando em miúdos: o dente permanente, não "quebrou", estava meio "mole" sem "machucados na gengiva e lábios".
Passei todas orientações para esse caso, principalmente o uso de gelo local, externamente, repouso oclusal e uso de analgésico, no caso de dor.
Deixei um aviso bem claro aos pais:
CASO O DENTE COMECE A ESCURECER, OU QUALQUER OUTRA ALTERAÇÃO ME PROCURE IMEDIATAMENTE.
Em poucos dias o pai me liga relatando a alteração da cor do dente.
Foram feitos testes de vitalidade que acusaram, negativo.
Passos do tratamento:
-Tratamento endodôntico (de canal) do dente traumatizado.
-Em seguida clareamento endodôntico (de dentro para fora).
-Clareamento a laser (de fora para dentro).
Tratamento executado com sucesso!
O dente retornou a sua cor inicial e gradativamente foi perdendo aquela mobilidade inicial.
A iniciativa dos pais em me procurar imediatamente evitou que futuramente tivéssemos que optar por um tratamento menos conservador.
Uma garotinha que se saiu super bem no seu primeiro tratamento odontológico.
Sem mais traumas, com final feliz!